Devido à
ilusão, matéria, vida e mente não refletem completamente o Espírito
Veio para o que era seu, e os
seus não o receberam (João 1:11)
Ele era omnipresente, imanente na criação, tendo todas
as coisas (o que era seu), sido feitas ou materializadas a
partir da luz cósmica emitida pela consciência cósmica de Deus, Seu próprio Ser.
Deus objetivou-Se
como matéria, vida e mente. O Seu espírito está, portanto, refletido n’ os seus, uma vez que a
matéria, vida e mente são manifestações
diretas do Espírito, da mesma
forma que a alma do homem se
manifestou no corpo e mente imbuídos de vida. Embora estes instrumentos físicos pertençam à alma, e são de facto manifestações
da alma, as limitações impostas ao
corpo e mente pela ilusão impedem o homem de conhecer a sua alma
sempre perfeita e bem-aventurada,
o seu verdadeiro Ser. Ele vê a si mesmo como
tendo uma forma, um nome e características específicas sujeitas a preocupações,
problemas, e outras aflições da ilusão.
Assim, diz-se
neste versículo que o espírito de Deus veio para o que
era seu, isto é, tornou-se manifestado
na matéria, na vida, e nos Seus processos
conscientes nos seres humanos; e os seus não o receberam, isto é, através da
intervenção da ilusão cósmica,
a matéria, vida e mente não refletem
nem expressam (“não recebem”), plena e verdadeiramente,
a Imanência Divina.
Todo aquele que clarifica a sua consciência para receber a luz de Deus pode ser como Jesus
Mas a todos quantos o
receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que crêem no seu
nome: Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade
do homem, mas de Deus (João 1:12-13).
A luz de Deus brilha igualmente em todos, mas, devido à ignorância ilusória,
nem todos a recebem, refletem, da mesma forma. A luz do sol incide igualmente
num pedaço de carvão e num diamante,
mas só o diamante recebe e reflete a luz em brilhante esplendor.
O carbono do carvão tem o potencial para se tornar um diamante. Só necessita da conversão sob alta pressão. Por isso é dito aqui que
todos podem ser como Cristo - todo aquele que clarifica a sua consciência através de uma vida moral
e espiritual, e,
especialmente, pela purificação
da meditação em que a mortalidade rudimentar é sublimada até à perfeição da imortalidade da alma.
Ser um filho de Deus não é algo que tenha de ser adquirido; só
tem que se receber a Sua luz e perceber que Deus já conferiu, em sua própria
criação, esse estatuto abençoado.
Aos que crêem no seu nome: Quando até o nome de Deus desperta devoção e
ancora os pensamentos n’Ele, torna-se uma porta para a salvação. Quando a mera
menção do seu nome põe a alma em chamas de amor por Deus, o devoto inicia o seu
caminho para a libertação.
ॐ
The Second Coming of Christ
Tradução: Blog Texto Meditativo
A Segunda Vinda de Cristo, Volume I (Extracto: Discurso 1 - Pág. 23...)
(A Ressurreição do Cristo Interno)
Um revelador comentário sobre os ensinamentos originais de Jesus
Editora: Yogoda Satsanga Society of India/Self-Realization Fellowship
Sri Sri Paramahansa Yogananda
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