A metamorfose do Espírito, através da vibração criadora do Espírito Santo (*) – ocorrendo numa esfera relativamente diminuta do Infinito – produz uma criação tríplice: - um mundo ideacional, ou causal, mundo das mais delicadas vibrações de consciência, os pensamentos ou ideias de Deus que são a causa de todas as formas e forças; - um mundo astral de luz e força vital, energia vibratória, a primeira condensação cobrindo os conceitos ideacionais originais; - e o mundo material, das vibrações atómicas grosseiras da matéria. Estes mundos são sobrepostos uns aos outros, o mais grosseiro dependente do mais subtil, e os três finalmente condicionados ao suporte exclusivo da vontade e consciência de Deus.
Como no
macrocosmo do universo, assim no microcosmo do homem existem três corpos
interdependentes. A alma do homem veste essas três coberturas que servem como
instrumentos através dos quais o espírito encarnado pode perceber, compreender,
e interagir com a criação de Deus. A primeira e muito ténue cobertura da alma,
que a individualiza do Espírito, é de pura consciência; é constituída pelos
pensamentos ou ideias de Deus, que causam as outras duas camadas. Por isso ela
é referida como o corpo causal. Estas ideias causais emitem uma força magnética
de luz e energia inteligente, que eu chamei de “vitátrons”, que formam o corpo
astral do homem. O corpo astral de “vitátrons” é ele próprio a energia vital
que capacita todos os sentidos e funções do corpo físico. O corpo físico é
meramente uma materialização grosseira das ideias causais activadas pela força
vital do corpo astral, e dotadas de consciência, autoconhecimento, e inteligência
do corpo causal.
Todas estas manifestações vibratórias do macrocosmo e microcosmo derivam da Vibração do Espírito Santo e da consciência transcendente de Deus.
Todas estas manifestações vibratórias do macrocosmo e microcosmo derivam da Vibração do Espírito Santo e da consciência transcendente de Deus.
Assim S. João sintetiza:
“N’Ele (o Verbo) estava a vida e a vida era a luz dos homens” (João 1:4)
“N’Ele (o Verbo) estava a vida e a vida era a luz dos homens” (João 1:4)
Os escritores Bíblicos, não versados em terminologias
que expressam o conhecimento da idade moderna, muito apropriadamente
usaram "Espírito Santo"
e "Verbo"
para designar o carácter da Vibração Inteligente Cósmica.
"Verbo" implica um som
vibratório, carregando poder de materializar. "Espírito"
implica uma força consciente inteligente, invisível. "Santo" descreve
esta vibração porque é a manifestação do Espírito, e porque ele está
tentando criar o universo de
acordo com o padrão de Deus.
ॐ
(*) Avanços recentes naquilo a que os físicos
teóricos chamam de "teoria das
supercordas" estão conduzindo a
ciência para a compreensão da
natureza vibratória da criação. Brian Greene, professor de física nas Universidades Cornell e Columbia, escreve em O Universo Elegante : Supercordas, Dimensões Ocultas e a Busca da Teoria Suprema (Nova Iorque: Vintage Books, 2000):
"Durante os últimos trinta anos da sua vida,
Albert Einstein procurou incansavelmente a chamada teoria do campo
unificado - uma
teoria capaz de descrever as
forças da natureza dentro de um único e abrangente quadro coerente
... Agora, no alvorecer do novo milénio,
os proponentes da teoria das cordas alegam
que os fios desta elusiva tapeçaria unificada foram finalmente revelados...
"Esta teoria sugere que a paisagem microscópica está repleta de minúsculas
cordas cujos padrões de vibração
orquestram a evolução do universo", escreve o Professor Greene, e diz-nos que "o comprimento típico
de um laço de corda é... de cerca
de 100 bilhões de bilhões (1020) de vezes
menor do que um núcleo atómico".
O Professor Green explica que, no final do século
XX, a ciência havia determinado que o universo físico era composto de muito poucas partículas fundamentais,
tais como electrões, quarks (que são
os blocos de construção de protões e neutrões),
e neutrinos. "Apesar de cada partícula ser vista como elementar", escreve ele, "pensava-se
que o tipo de ‘matéria’ do qual cada uma é feita fosse diferente. A
‘matéria’ do electrão, por exemplo, tinha
carga eléctrica negativa, enquanto a ‘matéria’ do
neutrino não tinha carga eléctrica. A teoria das supercordas altera este quadro
radicalmente, declarando que o ‘material’ de toda a matéria e todas as forças é
o mesmo.
"De acordo com a teoria das supercordas, existe apenas um ingrediente fundamental – a
supercorda,” escreve Greene. Ele explica que “tal como a corda de um violino pode vibrar em diferentes padrões, cada um dos quais produz um tom musical
diferente, os filamentos da
teoria das
supercordas podem também vibrar em diferentes padrões... Uma corda minúscula vibrando num padrão teria a massa e a carga eléctrica de um electrão; de acordo com a teoria,
essa corda vibrante deveria ser
aquilo a que tradicionalmente chamamos um electrão. Uma corda minúscula vibrando noutro padrão
diferente possuiria as propriedades necessárias para a identificar como um
quark, um neutrino, ou qualquer outro tipo de partícula… Cada uma surge de um
padrão vibracional diferente executado pela mesma entidade subjacente… Ao nível
ultramicroscópico, o universo seria semelhante a uma sinfonia de cordas
vibrando matéria para a existência.” (Nota
do Editor).
ॐ
The Second Coming of Christ
Tradução: Blog Texto Meditativo
Tradução: Blog Texto Meditativo
A Segunda Vinda de Cristo, Volume I (Extracto: Discurso 1 - Pág. 14)
(A Ressurreição do Cristo Interno)
Um revelador comentário sobre os ensinamentos originais de Jesus
Editora: Yogoda Satsanga Society of India/Self-Realization Fellowship
Sri Sri Paramahansa Yogananda
Sem comentários:
Enviar um comentário