GRATIDÃO a todos os Seres Divinos que realizaram este Video
GRATIDÃO a todos os Seres Divinos presentes neste Video
GRATIDÃO ETERNA, VENERÁVEL SENHOR!
ॐ
ॐ
Quem sou eu?
Sri Ramana deu-se a conhecer através do seu ensinamento 'Quem sou eu?', que
podemos chamar de Auto-Inquirição. Ele ensinou que é possível manter em perma-
nência a mente na sua fonte, dentro de nós, mais do que a projectar sempre para
o exterior, sobre objectos e pessoas.
Foi perguntado a Sri Ramana: - Como permanecer na pergunta 'Quem sou eu?'
Quando surgem outros pensamentos, não se deve segui-los, mas sim perguntar
"Para quem surgem estes pensamentos?". Pouco importa a quantidade de
pensamentos que aparecem. A cada pensamento, deve-se perguntar com diligência
"Para quem surgiu este pensamento?". A resposta seria "Para mim". De onde, se logo
nos perguntamos "Quem sou eu?", a mente retorna à sua fonte, e o pensamento que
surgiu se aquieta.
Praticando desta maneira com assiduidade, a mente desenvolverá a capacidade de
permanecer na sua fonte.
Se estamos muito calmos, podemos ver os pensamentos surgir. É quase como se
eles surgissem do oceano. Estais à procura no horizonte do oceano e podeis ver
esses pensamentos, como pequenos caminhos que surgem do nada: Um pensamento!...
Só um pensamento. Pegamos nesse pensamento e dizemos "um pensamento". E então
o que sugere a Auto-inquirição, é que não agarremos o pensamento. Não o retemos,
e se não o retemos, então não há nenhum problema! Os pensamento vêm e vão... os
pensamentos vêm e vão... nenhum problema...
É algo de muito subtil. Se realmente vemos isso, podemos ver que é uma ilusão.
Podemos ver isso por nós mesmos, não é preciso ninguém nos dizer. É algo que o
próprio tem que ver, ninguém pode mostrar-lhe.
Permanecer No Coração,
é o que se chama interiorização, voltar-se para dentro.
Coração é outro nome para o Ser.
As pessoas pensam que Bhagavan ensinou a Auto-Inquirição como o seu ensinamento
pessoal. Seria mais apropriado dizer que não era um missionário da "Auto-Inquirição",
ainda que tenha dito que mais cedo ou mais tarde sempre acabamos por chegar a esta
pergunta, para que a resposta a - quem somos nós? - realmente nos seja revelada. Mas
nunca forçou ninguém.
Se alguém chegava perto dele perguntando: "Bhagavan, eu não sigo nenhuma prática,
desejo Despertar, qual é o caminho mais rápido?", às vezes dizia: "A auto-indagação
de si". Podia vir como uma página em branco, não era necessária nenhuma prática
anterior, para que ele pudesse dizer: "Há que praticar a Auto-Inquirição".
- É-lhe atribuído o facto de ter declarado que se tratava da via mais directa e rápida?
- Sim. No livro "Dia a Dia com Bhagavan" é dito: "Persistam na inquirição durante todo
o dia. Isso é suficiente. Se praticarmos a inquirição até adormecer, ela vai continuar
durante o sono. Inicie a inquirição desde que acorda. É como recordar-se constante-
mente, recordar-se constantemente..." Assim, podemos dizer que se queremos que a
inquirição de si seja eficaz, é necessário ter uma mente calma, uma mente tranquila
graças a uma prática espiritual.
Ele dizia que tínhamos de praticar constantemente até ao momento da Realização.
Não era: "Faz isso durante uma hora, sentado num recanto". Ele não a validava, até,
como uma prática sentada. Dizia que para um principiante era judicioso começar
sentado num recanto e praticar com os olhos fechados, só para ter uma ideia. Mas
uma vez encetada esta busca, era necessário praticar durante todo o dia,
independentemente do que se estivesse a fazer. A pergunta devia ser formulada em
permanência.
Assim, Sri Ramana dizia:
- É preciso colocar-se a pergunta " Quem sou eu? "
Esta investigação irá conduzir finalmente à descoberta de qualquer coisa
dentro de si que está para além da mente.
Resolver este grande problema permite resolver todos os problemas.
- É preciso colocar-se a pergunta " Quem sou eu? "
Esta investigação irá conduzir finalmente à descoberta de qualquer coisa
dentro de si que está para além da mente.
Resolver este grande problema permite resolver todos os problemas.
Então este "eu" é de alguma maneira a chave.
Se tomarmos o exemplo de uma ponte, uma dessas pontes com um arco,
eles colocam as pedras, e no meio colocam o que eles chamam a "chave da abóbada".
Se tomarmos o exemplo de uma ponte, uma dessas pontes com um arco,
eles colocam as pedras, e no meio colocam o que eles chamam a "chave da abóbada".
E esta "chave da abóbada" mantém todas as outras pedras. Por isso, quem quiser
destruir a ponte, só tem que derrubar esta pedra-chave. Tudo se desmorona.
Assim se pode dizer que, se podemos realmente compreender o significado deste
"eu", todos as coisas relacionadas com este "eu" se desmoronam.
destruir a ponte, só tem que derrubar esta pedra-chave. Tudo se desmorona.
Assim se pode dizer que, se podemos realmente compreender o significado deste
"eu", todos as coisas relacionadas com este "eu" se desmoronam.
Então, o que se desmorona é a nossa identificação com "ser alguém". É muito difícil de
ver. Porque isso foi construído durante muitos anos, lentamente, lentamente...
Começou quando éramos muito jovens para perceber o que se passava. Isso acontecia
a todos à nossa volta. É perfeitamente natural, todo o mundo passa por isso.
Construindo esta identidade, acabamos por acreditar nesta identidade. E, no entanto,
esta identidade só existe na mente. A esta identidade nós chamamos "eu". E em cada
momento da nossa vida, expressamo-nos através desse "eu": - Eu faço isto. Eu faço
aquilo. Eu vou fazer isto. Eu fi-lo no ano passado. Eu, eu, eu. Então quem é este "eu"?
Sri Ramana disse que se conseguirmos compreender o significado deste "eu",
então tudo colapsa.
então tudo colapsa.
É claro que todo o pensamento vem-me a "mim". É sempre "eu". Então se nos
perguntarmos: "Para quem surge este pensamento? Quem está sentado nesta cadeira?
Quem fala?". É sempre "a mim". É sempre "eu". Porque está aí a nossa identificação -
"eu". Assim, chegados a esta primeira resposta "eu", então é preciso perguntar: "Quem
é este eu?" - "Quem é este eu?". E não há resposta para esta pergunta.
Portanto, não é uma investigação intelectual. Trata-se de uma investigação utilizando
estas duas perguntas, onde a segunda pergunta leva à fonte, à nossa verdadeira
natureza, ao Ser. Não há resposta para isso. Quer dizer, o Ser não é uma resposta.
Isso leva a este "nada". Logo a resposta à segunda pergunta, se se quiser, é "nada".
É um profundo sentimento de vacuidade, de vazio.
Na presença do Guru acontece isto. Na presença do Guru, é tudo tão delicado...
Como funciona?... Às vezes é através de palavras, outras vezes é simplesmente
estando lá... sentado... observando o Guru... e vendo pela Sua perspectiva...
e vendo, a partir dessa posição, como o Guru conduz a Sua vida, e você verá que
está nessa posição. Então começará a operar a sua vida a partir dessa posição, e
de repente verá que não há nada que tenha de fazer, e que é livre.
A Realização do Ser virá a ser tão auto-evidente, fluirá da sua fonte tão
maravilhosamente verdadeira, em tal paz, êxtase e alegria, que saberá de
imediato reconhecê-la.
imediato reconhecê-la.
O Ser é pura Consciência
Eu Sou Pura Consciência... Pura Consciência... É o Ser
Você é Consciência. Consciência é outro nome para si
Esta Consciência do Ser, Liberta do eu-egóico é o Grande Tapas*
Só existe A Realidade Una Que é Imutável (Sem Fim)
Não-Nascida (Sem-Princípio)
Consciência Que Tudo Permeia
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